"As gravações mais antigas de jazz fáceis de encontrar são
dos anos 20 e do começo dos anos 30. O trompetista e vocalista Louis Armstrong
("Pops", "Satchmo") foi de longe a figura mais importante
desse período. Ele tocava com os grupos chamados Hot Five e Hot Seven; qualquer
gravação que você puder encontrar desses grupos é recomendada. O estilo desses
grupos, e de muitos outros desse período, geralmente é chamado de jazz de Nova
Orleans ou Dixieland. Ele é caracterizado pela improvisação coletiva, em que todos
os músicos tocam simultaneamente linhas melódicas improvisadas dentro da
estrutura harmônica da música. Louis, como cantor, é tido como o inventor do scat,
em que o vocalista usa sílabas sem sentido para cantarolar linhas melódicas
improvisadas. Outros músicos notáveis do jazz de Nova Orleans ou Dixieland são
o clarinetista Johnny Dodds, o saxofonista soprano Sidney Bechet, o trompetista
King Oliver e o trombonista Kid Ory.
A maior parte do jazz desde a era do bebop é baseada numa
forma que é na verdade bem similar à forma sonata da teoria clássica: uma
introdução opcional, a exposição ou tema (possivelmente repetido), a seção do
desenvolvimento e a recapitulação, possivelmente seguida de uma coda. A
introdução, se presente, dá o tom para a peça; a exposição é a melodia
principal; a seção de desenvolvimento é onde o compositor estende as ideias da
exposição; a recapitulação é uma reafirmação do tema; e a coda é um encerramento.
Na linguagem do jazz, essas seções de uma peça seriam chamadas introdução, tema (possivelmente
repetido), a seção de solo, arepetição do tema, e possivelmente uma coda ou encerramento.
A introdução estabelece o clima; o tema é a melodia principal; a seção de solo
é quando os solistas improvisam sobre a melodia e/ou a progressão de acordes da
música; a repetição do tema é uma reafirmação da melodia; e a coda ou
encerramento é uma conclusão".
Fonte: http://www.jazzbossa.com
Confira o vídeo que a Editora Ludo elaborou em homenagem ao Jazz: